Neste volume de ensaios, que o autor entende como um modo de falar com os outros por escrito numa experiência na primeira pessoa, são tratadas matérias tão variadas como a relação entre a arte e o cérebro e o velho duelo entre ciência e fé. Temas de ética, educação e cultura (num texto de homenagem a Vitorino Nemésio), entrelaçam-se com outros ligados a um ofício que trata da porção mais séria do viver. Há ainda uma digressão breve pela «Loucura» e uma confissão autobiográfica sobre a sua «Razão de Ser»
É, finalmente, uma recordação de Nova Iorque e de como esta marcou o autor como homem e como médico. Como se diz no prefácio, o livro é assim também um pretexto para um abraço apertado a uma cidade sempre inconcluída.
É, finalmente, uma recordação de Nova Iorque e de como esta marcou o autor como homem e como médico. Como se diz no prefácio, o livro é assim também um pretexto para um abraço apertado a uma cidade sempre inconcluída.
JOÃO LOBO ANTUNES licenciou-se em Medicina na Universidade de Lisboa em 1967. Entre 1971 e 1984 trabalhou em Nova Iorque na Universidade de Columbia onde chegou a Professor de Neurocirurgia.
Regressou a Portugal em 1984 sendo desde então Prof. Catedrático de neurocirurgia da Universidade de Lisboa. É autor de numerosos artigos científicos e editor de vários livros sobre áreas das Neurociências.
Publicou dois livros de ensaios, «Um Modo de Ser» (1996) e «Numa Cidade Feliz» (1999), ambos editados pela Gradiva. Em 1996 foi-lhe atribuído o Prémio Pessoa.
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