O que não dá jeito – paradigma da falta de tempo
Há uns tempos atrás andava a circular um mail na net, um tanto ou quanto cliché. Dizia o referido mail, que o nosso tempo é comparavel a um jarro cheio de pedras, onde parece que não cabe mais nada, mas se tentarmos colocar areia, ainda conseguimos. E quando parece completamente cheio, ainda cabe água… Isto para ilustrar as pessoas que dizem não ter tempo, que no fundo se bem vistas as coisas, se quisessem conseguiriam encaixar as coisas de forma a ter tempo para tudo.
Na verdade, acabamos por ir cumprindo os objectivos que nos são propostos. Mesmo quando temos a alegada falta de tempo, roubamos às horas de sono e comemos à pressa. No entanto, se formos honestos – fazer muitas coisas em pouco tempo leva necessariamente à diminuição da qualidade de cada uma delas. Não que esse efeito seja proporcional na forma directa, mas tudo seria melhor desempenhado se dispuséssemos de mais tempo.
Por isso, o problema não é termos tempo efectivamente para fazermos as coisas, mas sim os timmings em que elas surgem. E frequentemente, surgem quando não dá jeito nenhum.
By Elmo, running towards Basel and with little time.
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