Loucura ou simplesmente absurdo
Apesar da crise anunciada, os saldos/promoções/outlet's suscitam nos portugueses o desejo de consumir. Isto vê-se de forma mais ou menos evidente junto dos grandes centros urbanos ou seja Lisboa e Porto, mas o mesmo fenómeno tem vindo a alargar-se um pouco por todo o país, à semelhança do mau tempo e das frentes de frio!
Na verdade, a tão falada e necessária contenção económica não parece reflectir-se nas muitas pessoas que andam aos saldos que compram o que não precisam para elas próprias e para o agregado familiar e às vezes estendem as aquisições aos amigos mais próximos. Mas quem é que precisa de ter 2 roupões só porque está a 50% ou quem é que precisa de outro serviço de loiça só porque custa menos 70%?! Parece um consumo desenfreado sem qualquer linha orientadora que em última análise culmina no gastar compulsivamente.
Há muito que defendo legislação em sede própria sobre o marketing dos bancos e em particular do crédito. Neste momento parece-me bem mais nocivo que as publicidades das tabaqueiras há muito banidas. Culpa disto, aparte da habitual falta de bom senso (não confundir com o common sense Berárdico) dos ‘tugas é dos bancos e superfícies comerciais com os sistemas cash-advanced e fraccionamento do crédito pessoal.
Caminhamos para o buraco negro da economia, um planeta distante onde vamos certamente dar uso ao 2ºroupão e ao 3ºserviço comprados outrora em saldos…e portanto, muito mais baratos.
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