Perder tempo
A relatividade do tempo sente-se em todos os momentos do dia. Durante a infância tudo nos parece infinito: as coisas boas e as coisas más. Na adolescência começamos a ter a noção de tempo, mas com o à vontade de quem não tem compromissos ou obrigações, digamos, por desporto. Na vida adulta acentua-se e exacerba-se a noção de tempo. Ficamos inquietos quando esperamos, olhamos ininterruptamente para o relógio como se a força do nosso olhar pudesse parar ou mesmo retroceder os ponteiros. Valorizamos as fracções de segundo. A acontece frequentemente desesperarmo-nos a achar que perdemos tempo. Como é o tempo se perde? De acordo com Lavoisier nada se perde, e portanto o tempo não seria excepção. Neste particular, não podemos afirmar que deixamos o tempo nalgum lado, ele está sempre connosco, também não é válido argumentar que o gastamos porque também não o poderíamos reter se o quiséssemos.
Em última análise, perder tempo significa traduzi-lo em algo de que nos arrependemos ou arrependermo-nos daquilo que deixamos por fazer…
By Elmo.
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