Arrumações
Esta tarefa é como ir ao médico - adiamos até que um dia se torna inevitável. Por muito deprimente que possa parecer há pessoas que conseguem gastar férias para arrumar coisas. Ou antes, aquilo que deviam ter sempre em ordem, mas que por motivos vários vão deixando empilhar (no sentido literal da palavra) até chegar o dia que têm mesmo de arrumar porque já não se entendem.
Assim, há quem consiga a proeza de só ordenar o que lhe pertence quando está na eminencia de fazer obras, mudar de casa ou quando uma catástrofe doméstica (vulgo inundações, infiltrações ou outras intempéries) assim a obriga.
Eu não chego a esse extremo, mas reconheço que há certas e determinadas coisas que me dão muito pouca vontade de arrumar. E por isto não pretendo significar que seja desarrumada. Nada disso, trata-se antes de ir arrumando e por conseguinte, acumulando tralha ao longo dos anos. Simplesmente porque tenho inércia de deitar coisas fora.
Mas as arrumações, ditas de fundo, são como as dietas. Ou se deita muita coisa fora, ou não se nota nada...
By Elmo, aliviado por ter reciclado as vias dos aminoácidos e as telomeráses
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