Libor e Euribor em alta
Taxas de juro do mercado monetário disparam com bancos "à procura" de liquidez
As taxas de juro nos mercados monetários estão hoje de novo em forte alta, demonstrando as elevadas pressões existentes neste mercado de crédito, numa altura em que os bancos continuam a recorrer cada vez mais aos empréstimos dos bancos centrais, aceitando mesmo pagar taxas de juro mais altas.
Os custos de financiamento em dólares, medido pela Libor a 1 mês, subiu hoje 22 pontos base, para 3,43, o nível mais elevado desde Janeiro.
Esta subida reflecte o facto de os bancos estarem dispostos a pagar um juro mais elevado nos empréstimos concedidos pelos bancos centrais. No empréstimo a 28 dias efectuado ontem pela Reserva federal, os bancos pagaram um juro de 3,75%, um “spread” de 57 pontos base que é o mais elevado desde que a Fed iniciou este tipo de leilões em Dezembro passado.
Na Europa o cenário é o mesmo. O BCE efectuou hoje empréstimos a 84 dias de 50 mil milhões de euros, sendo que neste leilão, recebeu pedidos de 246 bancos para 154,6 mil milhões de euros. Estes empréstimos foram efectuados à taxa de 4,98%, a mais elevada em oito anos.
O facto de os bancos comerciais estarem a pagar juros mais elevados nestes financiamentos dos bancos centrais mostra bem a escassez de liquidez existente no sistema financeiro mundial, que não tem acalmado apesar das injecções constantes efectuadas pelos bancos centrais.
A crise financeira acentuou o pessimismo dos bancos, que estão cada vez mais relutantes em emprestar dinheiro entre si, receando mais falências no sector, depois do colapso da Lehman Brothers na semana passada.
Este facto está a pressionar em alta as taxas de juro no mercado monetário, sobretudo as de curto prazo. A Euribor a um mês subiu hoje para 6 pontos base, para 4,908%. A Euribor a uma semana apreciou 4 pontos base para 4,74%, um máximo desde Maio de 2001.
Nos prazos mais longos a Euribor continua a subir e a atingir recordes. A Euribor seis meses, indexante mais utilizado nos empréstimos à habitação em Portugal, subiu para 5,276%, o nível mais elevado de sempre.
in jornal de negocios online
Taxas de juro do mercado monetário disparam com bancos "à procura" de liquidez
As taxas de juro nos mercados monetários estão hoje de novo em forte alta, demonstrando as elevadas pressões existentes neste mercado de crédito, numa altura em que os bancos continuam a recorrer cada vez mais aos empréstimos dos bancos centrais, aceitando mesmo pagar taxas de juro mais altas.
Os custos de financiamento em dólares, medido pela Libor a 1 mês, subiu hoje 22 pontos base, para 3,43, o nível mais elevado desde Janeiro.
Esta subida reflecte o facto de os bancos estarem dispostos a pagar um juro mais elevado nos empréstimos concedidos pelos bancos centrais. No empréstimo a 28 dias efectuado ontem pela Reserva federal, os bancos pagaram um juro de 3,75%, um “spread” de 57 pontos base que é o mais elevado desde que a Fed iniciou este tipo de leilões em Dezembro passado.
Na Europa o cenário é o mesmo. O BCE efectuou hoje empréstimos a 84 dias de 50 mil milhões de euros, sendo que neste leilão, recebeu pedidos de 246 bancos para 154,6 mil milhões de euros. Estes empréstimos foram efectuados à taxa de 4,98%, a mais elevada em oito anos.
O facto de os bancos comerciais estarem a pagar juros mais elevados nestes financiamentos dos bancos centrais mostra bem a escassez de liquidez existente no sistema financeiro mundial, que não tem acalmado apesar das injecções constantes efectuadas pelos bancos centrais.
A crise financeira acentuou o pessimismo dos bancos, que estão cada vez mais relutantes em emprestar dinheiro entre si, receando mais falências no sector, depois do colapso da Lehman Brothers na semana passada.
Este facto está a pressionar em alta as taxas de juro no mercado monetário, sobretudo as de curto prazo. A Euribor a um mês subiu hoje para 6 pontos base, para 4,908%. A Euribor a uma semana apreciou 4 pontos base para 4,74%, um máximo desde Maio de 2001.
Nos prazos mais longos a Euribor continua a subir e a atingir recordes. A Euribor seis meses, indexante mais utilizado nos empréstimos à habitação em Portugal, subiu para 5,276%, o nível mais elevado de sempre.
in jornal de negocios online
2 comentários:
tenho sentido na pele...
imagino
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