Metades
Se considerarmos as metades como o cinzento da vida, porque a maior parte das pessoas acha que o tudo ou nada traduz o branco e preto, e assim o meio-termo seria o cinzento. Ou seja, a virtude, a metade.
Se considerarmos as metades como o cinzento da vida, porque a maior parte das pessoas acha que o tudo ou nada traduz o branco e preto, e assim o meio-termo seria o cinzento. Ou seja, a virtude, a metade.
Mas nem sempre é verdade, e por vezes as coisas só resultam mesmo na versão unitária. Há pessoas que por força de querer partilhar acabam por fazer tudo “a metades”. E na vida, as grandes decisões podem ser partilhadas mas em última análise reflectem uma escolha, uma pessoa. Por muito que queiramos não podemos dividir… Também aqui é muito importante não ficarmos a metade de uma decisão.
Aquela máxima que diz que devemos ceder um bocadinho, e no meio estará a virtude, não é necessariamente válida. A maior parte das vezes acabam ambas as partes mal servidas. É preferível ceder à vez, do que ficar a meio caminho. O “n-im” nem sim nem não tornou-se um péssimo hábito entre nós. As pessoas não se querem comprometer com coisa nenhuma, e portanto não dizem “sim”, mas por outro lado, não assumem que “não”. E ficamos numa situação de impasse.
Tal como as portas entreabertas que são principal causa de constipações de quem nunca sai à rua – ou se abrem ou se fecham. Entreabertas acabam por empenar.
By Elmo.
By Elmo.
2 comentários:
O paralelo com a janela entreaberta está genial! "Ou é de um lado, ou é do outro"
Muito bem visto! É como as pessoas que se dão bem com gregos e troianos, nunca dá bom resultado! Ou uma coisa ou outra. Bjs
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