quarta-feira, outubro 07, 2009

Nobel da Medicina para cientistas que descobriram mecanismo que protege os cromossomas



Carol Greider gosta de acordar cedo e, ontem, estava a lavar a roupa e ia preparar o pequeno-almoço dos filhos quando recebeu um telefonema vindo do outro lado do Atlântico, da rádio pública sueca. Foi assim que esta bióloga norte-americana de 48 anos, que trabalha na Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, soube que tinha acabado de ganhar o Prémio Nobel da Medicina.

Greider faz parte do trio que mereceu este ano a preferência do Comité Nobel do Instituto Karolinska, em Estocolmo. Os outros dois laureados são Elizabeth Blackburn, 60 anos, nascida na Austrália e investigadora na Universidade da Califórnia; e Jack Szostak, 56 anos, nascido no Reino Unido e a trabalhar na Universidade de Harvard.

Estes três cientistas, declarou ontem o Comité Nobel, "resolveram um dos grandes problemas da biologia: descobriram como os cromossomas conseguem ser completamente copiados durante as divisões celulares e como são protegidos contra a degradação. (...) Mostraram que a solução reside nas extremidades dos cromossomas - nos telómeros - e na enzima que governa a sua formação, a telomerase."

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