Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
Não sendo eu muito “antiga”, já tenho memórias que me deixam comparar outros tempos com a actualidade. E se há coisas que indubitavelmente melhoraram e facilitaram a vida, outras há, que tocam frequentemente o ridículo.
Se não vejamos, quando combinamos um encontro com alguém, esperamos do interlocutor se não toda, pelo menos a maior parte da atenção. Mas agora, é perfeitamente aceite que se interrompa para atender esta ou aquela chamada, para ver o mail ou cuscar estados de alma alheios através das redes sociais.
Infelizmente este procedimento tomou tal forma de banalidade, que parece estar a ser consentido nos locais de trabalho. E desengane-se o patrão (inclusive na pessoa do ESTADO) que achar que bloqueando meia dúzia de links dos computadores do serviço vai acabar com o problema. Se não podem ver aí as tais informações imperdíveis e em tempo real, têm-na certamente disponível nos telemóveis (de ultima geração, bem entendido) com internet móvel. E depois venham-me falar da crise…
Quando é que foi a última vez que foi a uma repartição publica e ouviu falar em “máfias, quintas, e afins?”.
By Elmo.
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