A Economia de um 'tuga
Com a malograda crise, não podia deixar de fazer um "post" sobre este tema. A crise parece um parente próximo dos portugueses. Daqueles, aparecem sempre sem se fazer anunciar e geralmente nas horas mais incómodas. Nunca dá jeito, estar em crise. Tal como a maior parte das despesas consideradas necessárias (ou obrigações) de que são bons exemplos: seguros, revisões de carros, arranjos em casa, condominios, prendas inesperadas ou electrodomésticos avariados. Nunca se conta à priori com estas despesas. Em parte porque não são fixas e frequentemente imprevisiveis. As prestações podemos prever. Sabemos quanto e quando.
Deve ser portanto, este fenómeno que explica o sobre-sobre-endividamento da maior parte dos portugueses. Que não obstante as mais alarmantes noticias do mundo da Economia (planeta ao qual são alheios), continuam a consumir desmesuradamente, e para isso se endividam. As contas, de cujos compromissos devem honrar ficam para último lugar. Na óptica do povo, antes ficar a dever um ano de condominio que privar-me de um fim de semana na Disney com os miudos ou ainda, mais vale ir ao Rock in Rio (bilhetes esgotados!) do que mandar arranjar a torneira que pinga ou a porta que empenou. E claro, mil vezes não levar o carro à revisão que ficar sem o o LCD para ver os jogos da selecção. É assim a mentalidade nacional - um gigante insólito yorn.
By Elmo.
3 comentários:
"Na óptica do povo...": tiraste-me as palavras da boca!
É uma coisa que me intriga diariamente!
é meeeeeesmo....
é meeeeesmo....
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