quarta-feira, junho 30, 2010
Elmo's Post Weekly
Responsabilidades
Há profissões cujas responsabilidades são frequentemente menosprezadas. Por exemplo, os mecânicos de automóveis? Geralmente, quando acontecem acidentes de viação sempre se presume a culpa do condutor ou do estado da via. Muito raramente se ouvem criticas por uma revisão mal feita ou por alguma peça deixada fora do seu lugar.
Os mecânicos parecem isentos de responsabilidades e quando falham, coisa que eu considero que acontece mais vezes do que supomos, nada acontece. Sobretudo porque a consequência dificilmente será auditada. No fim das revisões, pagamos uma soma astronómica de uma factura alegadamente detalhada de peças que jamais saberíamos dizer a função, e cuja necessidade de substituição é intenção duvidosa. Não podemos “regatear” e ouvir uma segunda opinião está fora de questão, já que não podemos sair da garagem com o carro às pecinhas para o levar à oficina mais próxima. Daqui decorre que precisamos de ter uma base de confiança cega em quem nos assiste o carro. Porque a falha da reparação, no mínimo causa-nos o transtorno de ficar sem carro mas em última análise pode custar a vida de uma/várias pessoas.
E isto acontece em inúmeros casos cujas acções podem causar danos irreparáveis para muitas pessoas; os electricistas, os construtores, quem faz a manutenção das piscinas, até quem varre as ruas…
By Elmo, azedo pelo atendimento sofrivel da VW
terça-feira, junho 29, 2010
segunda-feira, junho 28, 2010
domingo, junho 27, 2010
sexta-feira, junho 25, 2010
quinta-feira, junho 24, 2010
quarta-feira, junho 23, 2010
Elmo's Post Weekly
A trombeta
Vejo com grnade incredulidade a moda das trombetas da GALP (passo a publicidade). Para além de ser um objecto pouco prático, é também pouco interessante. Aquilo apenas emite um som monocórdico e roufenho. Ocupa imenso espaço e manejado por miudos com movimentos um bocadinho menos contidos até pode dar azo a acidentes. Diz quem percebe de jogos, que não se ouve nada nas transmissões. Sim, já para não falar em quem vai ao estádio. Antes, as pessoas íam ao Estádio e saiam de lá roucas de gritar pelo seu clube, agora presumo que saiam de lá surdas. Mas que desporto estranho, que move multidões e ainda deixa adeptos surdos.
Não querendo parecer ou aspirar a Deusa do Oráculo, vejo com grande apreensão o destino de tais objectos, especialmente, se as coisas correrem menos bem para a Selecção Nacional. É que pelo andar da carruagem, as ditas trombetas vao acaba num amontoado de lixo que ainda para mais sendo de plástico, ainda farão os próximos mil e um campeonatos e estarão em perfeitas condições de integridade para quando os marcianos (que nos hão-de conquistar!) tiverem trinetos.
By Elmo, com vontade de dar com vuvuzela na cabeça de quem teve a triste ideia de a evocar para o Mundial
terça-feira, junho 22, 2010
segunda-feira, junho 21, 2010
domingo, junho 20, 2010
sábado, junho 19, 2010
sexta-feira, junho 18, 2010
quinta-feira, junho 17, 2010
quarta-feira, junho 16, 2010
Austeridade
Em economia, a austeridade significa rigor no controle de gastos. Uma política de austeridade é requerida quando o nível do déficit público é considerado insustentável e é implementada através do corte de despesas.
Projetos de desenvolvimento e despesas sociais são frequentemente o alvo preferencial dos cortes de gastos. Em países como o Reino Unido, sob o governo de Margaret Thatcher, e o Canadá, no governo de Jean Chrétien, houve queda do padrão de vida da população, quando medidas de austeridade foram adotadas a fim de recuperar o equilíbrio fiscal.
Bancos privados ou instituições multilaterais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), normalmente exigem a adoção de uma política econômica "austera", por parte dos países que pretendam refinanciar suas dívida. Em geral, o governo do país deve comprometer-se a reduzir a despesa pública através da extinção (ou drástica redução) de subsídios e diminuição das despesas de custeio da administração, entre outras formas. Os compromissos assumidos devem ser explicitados em uma “carta de intenções”.
Elmo's Post Weekly
Trabalhar para o bronze?!
Ainda há pouco tempo iniciou a época balnear (para os interessados em 1 Junho) e há pessoas que parece que emergiram de férias prolongadas na praia. Para obter tal efeito, socorrem-se de vários truques, como seja o de vestir roupa branca para evidenciar ainda mais o contraste com o bronze.
Suponho que algumas destas pessoas consigam obter esta tonalidade por meios artificiais, mas temo que a maior parte o faça "torrando" na praia. Têm sido desenvolvidas muitas campanhas de sensibilização para o cancro de pele. Entidade que a maioria parece teimar em não querer conhecer.
Não sei quem terá imposto como padrão de beleza um tom bronzeado. Noutros tempos seria sinónimo de baixa condição. Tal como os trabalhadores rurais que tinham de estar expostos ao sol, inversamente os senhores da nobreza sempre em interiores acabavam por ficar pálidos e esse era o conceito de belo.
Verifico que se a maior parte já está bronzeada e arrisco-me a dizer que alguns já estão mesmo escaldados, quando chegar o fim do verão devem mudar de fototipo. (ver Zé Pintas).
O cúmulo dos cúmulos, são as pessoas que, bronzeadíssimas, vão aos rastreios de cancro de pele...devem ser os mesmos que vão fumar para a cessação tabágica, e os que vão fazer o check-up ao colesterol depois da omeleta de gambas.
terça-feira, junho 15, 2010
segunda-feira, junho 14, 2010
domingo, junho 13, 2010
sábado, junho 12, 2010
sexta-feira, junho 11, 2010
quinta-feira, junho 10, 2010
quarta-feira, junho 09, 2010
Elmo's Post Weekly
A maneira como se fala
Antigamente a maneira Cool de falar era relacionada sobretudo com os jovens adolescentes. A forma como falam, se movimentam e interagem entre pares fazem-nos parecer uma tribo quase alien. De tal forma, que se um estrangeiro a aprender português quisesse tentar perceber o que se dizia havia de pensar que se tratava de um dialecto completamente diverso.
Mas com banalização da internet, usamos estrangeirismo a propósito (ou despropósito) de quase tudo. Qualquer conversa que se capte, sejam qual for a faixa etária dos intervenientes, concorre sempre para a utilização de um estrangeirismo, às vezes levado ao extremo de tentativa de aportuguesar! Enfim, quantas vezes ouvimos alguém que esteve num chat, que "blogou", ou "linkou" um site - isto passando pelo "postou". Os termos cibernauticos são frequentes e na verdade há uma certa dificuldade em encontrar sinónimos equivalentes.
Seja como for, há um recorrer abusivo à língua inglesa para tudo. Esperemos que qualquer dia, em vez do inglês não tenhamos de recorrer ao mandarim…
Antigamente a maneira Cool de falar era relacionada sobretudo com os jovens adolescentes. A forma como falam, se movimentam e interagem entre pares fazem-nos parecer uma tribo quase alien. De tal forma, que se um estrangeiro a aprender português quisesse tentar perceber o que se dizia havia de pensar que se tratava de um dialecto completamente diverso.
Mas com banalização da internet, usamos estrangeirismo a propósito (ou despropósito) de quase tudo. Qualquer conversa que se capte, sejam qual for a faixa etária dos intervenientes, concorre sempre para a utilização de um estrangeirismo, às vezes levado ao extremo de tentativa de aportuguesar! Enfim, quantas vezes ouvimos alguém que esteve num chat, que "blogou", ou "linkou" um site - isto passando pelo "postou". Os termos cibernauticos são frequentes e na verdade há uma certa dificuldade em encontrar sinónimos equivalentes.
Seja como for, há um recorrer abusivo à língua inglesa para tudo. Esperemos que qualquer dia, em vez do inglês não tenhamos de recorrer ao mandarim…
By Elmo
terça-feira, junho 08, 2010
segunda-feira, junho 07, 2010
Dona Amélia
Uma rainha não foge, não vira costas ao seu destino, ao seu país. D. Amélia de Orleãs e Bragança era uma mulher marcada pela tragédia quando embarcou, em Outubro de 1910, na Ericeira rumo ao exílio. Essa palavra maldita que tinha marcado a sua família e a sua infância. O povo acolheu-a com vivas, anos antes, quando chegou a Lisboa. Admirou a sua beleza, comentou como era alta e ficou encantado com o casamento de amor a que assistiu na Igreja de São Domingos. A princesa sentia-se uma mulher feliz. Mas cedo começou a sentir o peso da tragédia. O povo que a aclamou agora criticava os seus gestos, mesmo quando eram em prol dos mais desfavorecidos. O marido, aos poucos, afastava-se do seu coração, descobriu-lhe traições e fraquezas e nem o amor dos seus dois filhos conseguiu mitigar a dor. Nos dias mais tristes passava os dedos pelo colar de pérolas que D. Carlos lhe oferecera, 671 pérolas, cada uma símbolo dos momentos felizes que teimava em não esquecer.
Isabel Stilwell, autora best-seller de romances históricos, traz-nos a história da última rainha de Portugal. D. Amélia viveu durante 24 anos num país que amou como seu, apesar de nele ter deixado enterrados uma filha prematura que morreu à nascença, o seu primogénito D. Luís Filipe, herdeiro do trono, e o marido D. Carlos assassinados ao pleno Terreiro do Paço a tiro de carabina e pistola. De nada lhe valeu o ramo de rosas que tinha na mão e com o qual tentou afastar o assassino. Outras mortes a perseguiriam... D. Amélia regressou em 1945 a convite de António de Oliveira Salazar com quem mantinha correspondência e por quem tinha uma declarada admiração. Morreu seis anos depois em França, seu país natal, na cama que Columbano havia pintado para ela. Na cabeceira estavam desenhadas as armas dos Bragança.
domingo, junho 06, 2010
sábado, junho 05, 2010
E mais isto?!
O Goethe-Zertifikat A1: Start Deutsch 1 exige conhecimentos do idioma muito simples. O exame corresponde ao primeiro nível (A1) na escala de seis níveis de competência do Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas.
Depois de passar neste exame, você poderá, por exemplo:
• entender perguntas, comunicados e instruções bem simples, bem como mensagens no telefone, avisos públicos e conversas breves em situações quotidianas,
• compreender as informações relevantes de textos curtos, placas informativas públicas e pequenos anúncios,
• mencionar e entender números, quantidades, horários e preços,
• preencher formulários com informações simples e dados pessoais,
• escrever mensagens pessoais curtas,
• apresentar-se durante uma conversa e responder perguntas simples sobre a sua pessoa,
• formular pedidos e perguntas usuais no quotidiano e responder a esses pedidos e perguntas.
sexta-feira, junho 04, 2010
quinta-feira, junho 03, 2010
quarta-feira, junho 02, 2010
Elmo's Post Weekly
Balanço anual forçado
Há um determinado número de obrigações que não podemos fugir e que têm a irritante periodicidade “anual”. Ou seja, por muitas e variadas razões, acaba sempre chegar a altura de fazer qualquer coisa. Que pode ir desde a revisão do carro, o pagamento do seguro de saúde, a entrega do IRS (medo, o horror…) ou simplesmente (mas não menos assustador) fazer anos. Sim, dessa obrigação ninguém se livra e mesmo os que julgam que enganam os amigos com BI’s falsos ou tiram anos aos perfis das redes sociais têm de ajustar contas com o dia em que nasceram. E infelizmente, soma-se sempre mais um. A conta não é difícil. E a progressão é inevitável e enfadonhamente linear. Devia ter um coeficiente, por exemplo de produção. Por exemplo se trabalhamos muito, tivemos pouco tempo para gozar o ano que passou, por isso devia reverter a nosso favor e então aplicar-se uma bonificação por exemplo (z.B.) de 0,25. Mas, se nesse mesmo ano tivemos umas férias espectaculares que tivessem totalizado período superior, digamos 14 dias, então sofríamos uma penalização de 0,15.
Ora, nesse caso eu aventaria a hipótese de fazer [1ano X (1+ (-0,25+0,1))] = 0,85 fazendo as contas, isto dá mais ou menos 10 meses, o que significa que eu, este ano podia comemorar o aniversário lá para Agosto ou ficar com um crédito de 2 meses.
By Elmo, em meditação
terça-feira, junho 01, 2010
1983 - Nobel Prizes
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