Trabalhar para o bronze?!
Ainda há pouco tempo iniciou a época balnear (para os interessados em 1 Junho) e há pessoas que parece que emergiram de férias prolongadas na praia. Para obter tal efeito, socorrem-se de vários truques, como seja o de vestir roupa branca para evidenciar ainda mais o contraste com o bronze.
Suponho que algumas destas pessoas consigam obter esta tonalidade por meios artificiais, mas temo que a maior parte o faça "torrando" na praia. Têm sido desenvolvidas muitas campanhas de sensibilização para o cancro de pele. Entidade que a maioria parece teimar em não querer conhecer.
Não sei quem terá imposto como padrão de beleza um tom bronzeado. Noutros tempos seria sinónimo de baixa condição. Tal como os trabalhadores rurais que tinham de estar expostos ao sol, inversamente os senhores da nobreza sempre em interiores acabavam por ficar pálidos e esse era o conceito de belo.
Verifico que se a maior parte já está bronzeada e arrisco-me a dizer que alguns já estão mesmo escaldados, quando chegar o fim do verão devem mudar de fototipo. (ver Zé Pintas).
O cúmulo dos cúmulos, são as pessoas que, bronzeadíssimas, vão aos rastreios de cancro de pele...devem ser os mesmos que vão fumar para a cessação tabágica, e os que vão fazer o check-up ao colesterol depois da omeleta de gambas.
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