A silly season
Para muitos este período é aguardado com expectativa. Sobretudo os emigrantes que vivem o ano a pouparem para umas semanas passadas na terra…a matar saudades de tudo o resto que lhes falta durante o ano de trabalho. Por todo o lado ouvem-se planos de férias. Não obstante a malograda crise que parece que desde tempos antigos veio para nunca mais nos deixar, as pessoas insistem em “fazer férias” fora. Não se é ninguém, se não se enunciar vários planos de viagens ao ano. Parece demérito as pessoas tirarem férias para não irem a parte nenhuma. Simplesmente porque o conceito de férias foi criado para descanso do trabalhador. Não há cláusula no código de trabalho que especifique ir passar uma/duas ou mais semanas a um local de recreio (leia-se praia, campo ou cidade). Mas mais ‘tugisch (de tuga) que isto não há.
As pessoas sentem vergonha de dizer que estão cansadas e precisam de descansar o que não implica que tenham de ir para algum lado nem de mudar o tom de pele, como muitos preconizam.
A atrevo-me a dizer que ultimamente tenho ouvido planos de férias tão sobejamente ambiciosos em termos de actividades que avento a hipótese dos intervenientes regressarem ao trabalho ainda mais cansados do que partiram.
By Elmo, a precisar de férias.
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