A arte dos graffitis
Muitas vezes se ouvem artistas em defesa dos graffitis apelando à protecção dos mesmos com forma de exaltar a Arte. Na verdade, alguns chegam a ser engraçados até mesmo satirizando a sociedade. Mas no fundo todos concordamos que tal acto teve a sua génese numa forma de vandalismo associado a sentimentos de revolta e de tentativa de expressar algo reprimido. Por muito originais que sejam, não poso concordar nem proteger algo que anula outra forma de arte. E daqui decorrem as paredes graffitadas dos edificios, pois também eles próprios são formas de Arte - Arquitectura, e do artista que os concebeu (seguramente sem essa pintura acessória). Considero que a pintura graffitada em paredes previamente designadas para esse efeito, possa ser objecto de admiração. Não obstante, acho que uma forma de Arte jamais (com a devida entoação!) poderá distorcer outra, pré-existente. Caso bem evidente de portas, murais, paredes com azulejos seculares, interior das estações de metro, carruagens, etc... Não vejo nisso originalidade, mas sim a expressão triste de vandalismo. Até porque, se fosse reconhecida universalmente tal como a conhecemos, poderia ser algo bem remunerado e até constituir os "frescos do séc. XXI".
Muitas vezes se ouvem artistas em defesa dos graffitis apelando à protecção dos mesmos com forma de exaltar a Arte. Na verdade, alguns chegam a ser engraçados até mesmo satirizando a sociedade. Mas no fundo todos concordamos que tal acto teve a sua génese numa forma de vandalismo associado a sentimentos de revolta e de tentativa de expressar algo reprimido. Por muito originais que sejam, não poso concordar nem proteger algo que anula outra forma de arte. E daqui decorrem as paredes graffitadas dos edificios, pois também eles próprios são formas de Arte - Arquitectura, e do artista que os concebeu (seguramente sem essa pintura acessória). Considero que a pintura graffitada em paredes previamente designadas para esse efeito, possa ser objecto de admiração. Não obstante, acho que uma forma de Arte jamais (com a devida entoação!) poderá distorcer outra, pré-existente. Caso bem evidente de portas, murais, paredes com azulejos seculares, interior das estações de metro, carruagens, etc... Não vejo nisso originalidade, mas sim a expressão triste de vandalismo. Até porque, se fosse reconhecida universalmente tal como a conhecemos, poderia ser algo bem remunerado e até constituir os "frescos do séc. XXI".
By Elmo.
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