O depois
Ao longo da vida deparamo-nos frequentemente com indecisões que acabam na generalidade dos casos por se resolver da melhor forma. Infelizmente, aquelas cujo desfecho corre menos bem ficam patentes na nossa memória, e nalguns casos tomam tais proporções que parecem ser a generalidade dos casos. Mas não o são.
Na verdade, a boa decisão é geralmente vista na retrospectiva de quem já a viveu. E aí sim, podemos afirmar que foi uma boa opção. Para isso precisamos de viver e experienciar (não confundir com experimentar, o que por vezes pode ser tentador) o resultado da nossa decisão até termos uma quase certeza do nosso ponto de vista. Umas vezes prende-se com o gostar do que estamos a fazer, da tarefa que desempenhamos outras refere-se ao resultado final de uma tarefa menos interessante. No fim, poderemos concluir que o tempo e energia que investimos não foi em vão, e que estamos satisfeitos com o que conseguimos alcançar. Acima de tudo, não devemos lamentar a nossa opção, mesmo quando esta se revela totalmente errada. Há sempre ilações a tirar, e embora seja mais produtivo aprender com o chamado reforço positivo, a verdade é que os erros nos fazem progredir.
Agora que a decisão foi tomada, estão lançados os desafios num horizonte temporal mais ou menos alargado. A resposta à pergunta – terei feito bem? - só terá rigor daqui a 5 anos, mas espero poder ver reforçadas as minhas convicções, se não em todos, pelo menos na maior parte dos dias do meu trabalho diário.
Obrigado a TODOS pelo apoio.
By Elmo.
2 comentários:
5 anos que irão correr bem concerteza!
humm, esperemos.
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